terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Evangeliza Show - Músicas na Liturgia

TEMA: Músicas na Liturgia
CONVIDADO: Custódia Cardoso – Religiosa da Congregação das irmãs de Santa Paulina
EXIBIÇÂO: 14/02/2009

O segundo Evangeliza Show de 2009 teve como tema as Músicas na Liturgia, e ninguém melhor para falar sobre isso do que a irmã Custódia Cardoso. Ela é religiosa da congregação das irmãs de Santa Paulina, assessora da CNBB e maestrina do Coral Palestrina.

De acordo com padre Reginaldo Manzotti, o canto tem um papel importantíssimo nas celebrações. “A liturgia não pode ser morta, precisa ter alegria, amor, entusiasmo e vibração, na dose certa. Tudo o que é demais destempera. Jesus disse: ‘Fazei isso em memória de mim, tomai e comei, tomai e bebei’, e depois cantaram os salmos. Isso era a liturgia!”

Irma Custódia destacou no programa que a música é parte da liturgia nas celebrações. “Hoje chamamos de música litúrgica, antigamente musica sacra e até canto pastoral. Depois do concílio, eles quiseram colocar a música para o povo participar. Outra coisa que a gente teria que ver, é o que seria a música litúrgica, porque hoje em dia, muita gente canta uma música.”

Segundo ela, a música litúrgica carrega algumas características como: estar de acordo com o tempo litúrgico, com o momento e o tipo da celebração, e principalmente se está de acordo com a bíblia e os ensinamentos da Igreja, sem esquecer a cultura de cada povo. Esses são os únicos critérios da Igreja na escolha do repertório musical.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Evangeliza Show - Traição

TEMA: Traição
CONVIDADO: Liseane Almada Seletti – Psicóloga
EXIBIÇÃO: 07/02/2009

O primeiro programa Evangeliza Show do mês de fevereiro, após a exibição de alguns reprises, abriu uma nova temporada de evangelização. O primeiro programa de 2009 trouxe como tema a Traição como uma possibilidade. A convidada do padre Reginaldo Manzotti desta edição é a psicóloga Liseane Almada Seletti, que vai falar como evitar e encarar essa realidade, trabalhando com o problema que é uma ferida na vida matrimonial dos casais. Doutora Liseane é parceira do Projeto Evangelizar É Preciso, participando toda quarta-feira do programa Diálogo da Rádio Evangelizar AM 1060, falando sobre comportamento.

Ela explica que no aspecto psicológico ou do que encontramos na interioridade do ser humano, ninguém casa para trair ou ser traído. “Na maioria das vezes, quando abordamos o inconsciente e a pessoa faz uma volta para sua interioridade, encontramos registros que ficaram gravados sobre si e que em um determinado momento da vida se aciona dentro do inconsciente da pessoa e ela tem tendência a procurar outra. Sempre algo que o companheiro fez, ativou um problema que estava dentro de si”, diz.

Para trabalhar o perdão da traição, o primeiro passo seria a pessoa traída olhar para dentro de si e tentar encontrar o que está fazendo para colaborar na busca de outra pessoa. O segundo passo é conversar com o parceiro para tentar ajudar libertá-lo das dificuldades no casamento, ocasionando a procura por outro relacionamento. Se a pessoa não quiser ajuda, entra aí uma questão de respeito. Através do amor, o parceiro busca a cura para seu trauma ajudando a curá-lo. Outro benefício que o amor pode trazer a um relacionamento é o fim do adultério.

De acordo com Liseane, é possível reconstruir a confiança após uma traição, basta lembrar os bons momentos que o casal passou junto, não havendo a necessidade de terminar o casamento. “A traição não é sinônimo de um casamento falido, e sim um sintoma de que a expressão do amor não está acontece com eficácia, o amor não está chegando ao outro como deveria chegar”, comenta.

O amor que vem acompanhado de atitudes, gestos, que cuida e supre as necessidades do parceiro, é o verdadeiro amor. Deus quem fez o homem e a mulher para que um precise do outro e se completem, para que possam viver concretamente a expressão do amor, uma aliança entre os dois que acontece nessa entrega de um para o outro.

Está na natureza do homem ter uma mulher só e devido à paternidade, ele desperta esse desejo de amar uma única mulher para passar esse carinho aos seus filhos. O problema da traição e da poligamia é um trauma.

Oração da família: “Ouvistes o que foi dito pelos antigos, não cometerás adultérios, eu porém vos digo: todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou em seu coração. Todo aquele que rejeitar sua mulher, e dar-lhe carta de divórcio, eu porém vos digo, todo aquele que rejeita sua mulher, a faz se tornar um adúltero. E todo aquele que desposa uma mulher rejeitada, comete adultério”.